domingo, 19 de outubro de 2014

Vocês conhecem o estatuto do Poeta?




As pessoas perderam o hábito de ler e apreciar a poesia ,isso vem acontecendo a um tempo , o que colaborou para essa falta de leitura foi a tecnologia em si como aparelhos eletrônicos , jogos ,internet coisas mais atrativas em geral .
O poeta não é mais valorizado pela sociedade atual, o que antigamente era arte ,hoje passa por despercebido um poeta, não apenas como dever falar de Romance ele escreve sobre tudo desde problemas pessoas à criticas da sociedade .
Toda poesia passa a ser vista como apenas um texto de desabafo não algo valoroso que abres mentes ,a maioria da população tem optado por artes modernas como musicas e acabam dando aos compositores de musicas o valor que um poeta merece .
Atualmente a leitura não esta tão implantada na vida de adolescentes como algo de diversão,distração ou lazer ,a leitura esta sendo obrigatória.Silas Correia Leite não satisfeito com a desvalorização do poeta ''esboçou '' um estatuto do poeta e como o primeiro artigo destacou ''Todo Poeta tem direito de ser feliz para sempre, mesmo até muito além do para sempre, ou quando eventualmente o "para sempre" tenha algum fim.'' .Além desse outros 24 artigos foram escritos .







Biografia Mario Quintana





Mário de Miranda Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906 em Porto Alegre, ele era filho de Celso Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, Celso de Quintana era dono de uma farmácia, ele iniciou seus estudos em 1914, em 1919 começou a escrever seus primeiros poemas, 1926 sua mãe falece e no ano seguinte seu pai falece, em 1929 ele começa a trabalhar na redação do diário, em 1934 marca sua primeira publicação de tradução, em 1939 Monteiro Lobato Lê seus livros. Quando ele faz seus 60 anos é homenageado por Augusto Meyer e Manuel Bandeira. Em 1966 ele recebe um prêmio de Fernando Chinaglia, em 1968 ele é homenageado pela prefeitura recebendo uma placa de bronze na praça principal e no mesmo ano seu irmão falece, em 1977 recebe outro prêmio pen club e no ano seguinte falece sua irmã. Em 1980 ele ganha outro prêmio “Prêmio Machado de Assis” e no dia 5 de maio de 1994 próximo aos seus 87 anos falece Mário Quintana onde antes de falecer escreveu:"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira". "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".


Poemas De Mario Quintana 


Do amoroso esquecimento

Eu agora — que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

 Comentário:
Eu escolhi esse poema pois é um dos mais populares do autor, o poema fala sobre um romance de uma forma que ele está sendo rejeitado mas não consegue esquecer a mulher que gosta é um poema legal que faz com que a pessoa se identifique com ele

Relógio

O mais feroz dos animais domésticos
é o relógio de parede:
conheço um que já devorou
três gerações da minha família.

 Comentário : 
Eu escolhi esse poema pois ele é realista falando sobre o relógio mas querendo falar que o tempo nunca para, é um poema bom porque você o lê e pensa sobre tudo o que você já passou e não fica tentando entender o que o poeta tentou falar 

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenes
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E — ó delicioso VOO!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

 Comentário:
Eu escolhi esse poema porque quando vi o titulo gostei bastante e depois de ler ele o achei interessante chamando a atenção do leitor com o titulo, o poema é interessante apesar de no fim aparecer um dialogo entre um homem e uma garota sendo que no começo eu achei que ele procurava um mulher, como se fosse um romance


                                                                                                             Monique Ramos

Vinicius de Moraes







Vida e obra

Formado em direito, Vinicius de Moraes ingressou na carreira diplomática em 1943, depois de trabalhar como crítico e censor de cinema. À primeira fase de sua obra - iniciada com O caminho para a distância (1933) e Forma e engesse (1935) - segue-se a aproximação definitiva com o mundo sensorial, que se radicaliza com o passar dos anos, até que o escritor parece desistir da poesia, optando por se dedicar unicamente às canções populares (o que, para alguns estudiosos, não representa qualquer diferença em relação aos trabalhos anteriores). A decisão de Vinicius certamente obedeceu, em parte, às influências familiares, pois o poeta nasceu em família de músicos e cantores. Depois de ocupar papel preponderante na bossa nova, dedicou-se, principalmente, a shows em boates, casas noturnas e universidades.



Poemas de Vinicius de Moraes

 Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Comentário : Eu escolhi esse poema pois ele fala de uma forma serena do amor que ele sente pela menina e da fidelidade que ele vai carregar ate o fim do relacionamento com ele. esse poema é bem fácil o entendimento eu gostei muito dele pelo o que ele fala da fidelidade

Soneto do Amor Total

 

Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade


Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Comentário :
Escolhi esse poema pois ele retrata de uma amor que ele sente sem vergonha nenhuma . esse poema é bem legal pela forma que ele expressa seus sentimentos

Soneto de separação


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Comentário :
Eu escolhi esse poema pois ele fala da dor de uma separação tentando passar para o leitor um pouco da dor que ele esta sentindo. esse poema é muito legal pois ele realmente retrata a dor de uma separação

                                                                                                              Lliliani Vieira




Carlos Drummond de Andrade nasceu em Minas Gerais,na cidade de Itabira,ele estudou em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo Rio de Janeiro.Carlos e formado em farmácia,e fundou com outros escritores "A Revista",para divulgar o modernismo em Minas.
No ano de 1925,Carlos se casou com Dolores Dutra de Morais,com quem teve dois filhos,Carlos Filho e Maria Julieta,uns de seus filhos só viveu meia hora,e foi a ele que Carlos Drummond dedicou uns dos seus poemas,que se chama "O que viveu meia hora".
Em 1930 Carlos publicou a sua primeira obra poética "Algumas Poesia" e o ano de 1934 "Brejo das almas" foi publicada, em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário.Nos anos que Drummond viveu escreveu muitas poesias,algumas antologia,poesias infantis e prosa.
Carlos Drummond morreu no Rio de Janeiro,no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única,a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.



Poemas De Carlos Drummond de Andrade 

A PALAVRA

Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.

  
Comentário
Esse poema foi escolhido porque,ele faz um poema sobre o que uma palavra para descrever o mundo e o que poderia substituir aquele mundo,e também ele queria que todas as pessoas vivessem em todos em paz e saboreando a vida.

Sentimento do mundo

 

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.


Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer
esse amanhecer
mais noite que a noite.

Comentário :
Eu escolhi o poema porque ele faz uma critica com os sentimentos das pessoas do mundo,como elas trataram os escravos,fazem guerra por qualquer coisa e que muitas pessoas esta no céu cheio de sangue.

Mãos dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Comentário :
Esse poema foi escolhido por causa,que mostra o que ele quer para o seu futuro,que os companheiros deles estão todos casados e as mulheres deles estão prendendo eles,e ele não que isso para ele,e fala sobre os homens presentes que cada um tem a sua própria vida.



                                                                                                                Iran Andre

Biografia Cecilia Benevides de Carvalho Meireles




Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi criada pela sua avó D. Jacinta Garcia Benevides.Em 1910 concluiu o primário ,e em 1917 passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.Ela foi uma poetisa do Romantismo ,Realismo , Surrealismo e outros
.Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.Cecilia foi uma boa jornalista ela publicava sobre problemas na educação,Em 1934 chegou a fundar a primeira biblioteca infantil do Brasil e trouxe à poesia dedicada às crianças a musicalidade característica de suas obras .
 Cecília faleceu em sua cidade natal em 9 de novembro de 1964. Após sua morte, recebeu uma homenagem do Brasil: uma cédula de cem cruzados novos fora impressa com sua efígie.



Poemas de Cecilia

Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?

Critica : Esse poema é bastante melancólico pois a escritora se mostra perdida e sem vontade para nada ,se encontra em um estado lastimável , eu escolhi esse poema porque me identifico com ele ,em alguns momentos de nossas vidas deixamos que algo nos mude e do nada quando vamos parar para tentar nos identificar estamos perdidas e presas dentro de nós e não reconhecendo quem somos e esquecendo quem um dia fomos , esse poema é sábio mais é desanimador ,é depressivo.

Nem tudo é fácil

"É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
 É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
 É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!"

Comentário : assim que eu li esse poema eu gostei muito dele , pois muitas vezes não enxergamos as coisas boas da vida ,olhamos apenas o lado ruim , e na verdade o ruim se torna mais fácil que o bom , como essa frase ''É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.'' é um ótimo poema para reflexão .

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidas,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Comentário :
Eu escolhi esse poema porque ela expressa que não importa o que aconteça ela sempre está cantando , ela canta enquanto vive ,feliz ou triste , eu gostei desse poema .

                                                                                                                                 Roberta Braz Negrão

sábado, 18 de outubro de 2014

Vazio dentro do peito !


Cai em uma escuridão imensa, e já não consigo enchegar meus pés. Não consigo ver por onde estou andando, estou me deixando levar por um vazio que se encontra em meu coração, ando sem direção. O caminha é sombrio, esquecido por todos no mundo, e aqui eu me encontro seguindo sem saber pra onde estou indo e aonde vou chegar e o que eu vou encontrar.
Estou com frio,fome,sede e estou com medo de mim mesmo, queria poder fugir, gritar mas não tenho força, estou fragio e minha mente esta confusa, ja não sei o que fazer preciso de ajuda e estou sozinha, sangrando e sempre sozinha.


                                                                                                                             Liliani Vieira

Valorize o verdadeiro amor


Era 31 de dezembro faltando pouco para o ano novo a família de Arthur estava reunida quando chega os amigos dele chamando ele para ir a praia ele se preparando para ir quando sua mãe Lucia fala
- filho não vá fica aqui com sua família você vive com essa galera que só querem o seu dinheiro e se aproveitarem do seu carro , (ele olha para ela e diz ) :
-eu vou sim já cansei dessa família chata todo ano a mesma coisa vou me divertir com meus amigos , você só fica no meu pé eu já tenho 20 ta na hora de viver a minha vida .
A noite continua até que Lucia recebe uma ligação
- Alô
- Alô quem é ?
- Aqui é da Policia , você que é a mãe do Arthur
- Sou eu mesma ,aconteceu algo ?
- Ele sofreu um grave acidente , tinha 4 jovens no carro com ele todos bêbados mais tiverem ferimentos leves só ele se feriu gravemente .Ele está no hospital
( ela já chorando desesperadamente )
- Obrigada estou indo para o hospital
Para Lucia o ano já não teria mais graça ,chegou no hospital e viu seu filho ali desacordado em coma .
Dois meses se passaram até que Arthur acorda ,e vê sua mãe ao seu lado
Lucia diz
- Arthur você acordou ! estou tão feliz
- Mãe que dia é Hoje ?
- É dois de fevereiro filho
- Mãe desculpa eu não queria ter te tratado daquele modo , e meus amigos ? o que aconteceu com eles?
- Filho eu te amo , eu apenas temia que isso acontecesse eles estão bem mais como eu disse não eram realmente seus amigos ,nunca vieram aqui te ver , ela coloca a mão na perna de Arthur e ele diz :
- Mãe não to sentindo minhas pernas
Lucia chama o medico e ele examina , diz que o acidente foi grave e ele ficara paraplégico .
- Filho estou com você
Arthur e Lucia se abraçam e choram .
O tempo vai passando e Arthur vai fazendo fisioterapia , achando a vida uma merda sem animo e muito arrependido , mas sua mãe sempre dando o apoio necessário.
Em uma tarde Arthur não queria ir a fisioterapia até que Lucia insiste para ele ir , lá ele conhece um garota e fica trocando olhares com ela , eles começam a se conhecer e a namorar .
Arthur passa a ter apoio de sua namorada e de sua mãe.
Ele e sua namorada voltam a andar mas o verdadeiro amor de ele é a Lucia sua mãe .