domingo, 19 de outubro de 2014

Biografia Mario Quintana





Mário de Miranda Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906 em Porto Alegre, ele era filho de Celso Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, Celso de Quintana era dono de uma farmácia, ele iniciou seus estudos em 1914, em 1919 começou a escrever seus primeiros poemas, 1926 sua mãe falece e no ano seguinte seu pai falece, em 1929 ele começa a trabalhar na redação do diário, em 1934 marca sua primeira publicação de tradução, em 1939 Monteiro Lobato Lê seus livros. Quando ele faz seus 60 anos é homenageado por Augusto Meyer e Manuel Bandeira. Em 1966 ele recebe um prêmio de Fernando Chinaglia, em 1968 ele é homenageado pela prefeitura recebendo uma placa de bronze na praça principal e no mesmo ano seu irmão falece, em 1977 recebe outro prêmio pen club e no ano seguinte falece sua irmã. Em 1980 ele ganha outro prêmio “Prêmio Machado de Assis” e no dia 5 de maio de 1994 próximo aos seus 87 anos falece Mário Quintana onde antes de falecer escreveu:"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira". "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".


Poemas De Mario Quintana 


Do amoroso esquecimento

Eu agora — que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

 Comentário:
Eu escolhi esse poema pois é um dos mais populares do autor, o poema fala sobre um romance de uma forma que ele está sendo rejeitado mas não consegue esquecer a mulher que gosta é um poema legal que faz com que a pessoa se identifique com ele

Relógio

O mais feroz dos animais domésticos
é o relógio de parede:
conheço um que já devorou
três gerações da minha família.

 Comentário : 
Eu escolhi esse poema pois ele é realista falando sobre o relógio mas querendo falar que o tempo nunca para, é um poema bom porque você o lê e pensa sobre tudo o que você já passou e não fica tentando entender o que o poeta tentou falar 

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenes
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E — ó delicioso VOO!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

 Comentário:
Eu escolhi esse poema porque quando vi o titulo gostei bastante e depois de ler ele o achei interessante chamando a atenção do leitor com o titulo, o poema é interessante apesar de no fim aparecer um dialogo entre um homem e uma garota sendo que no começo eu achei que ele procurava um mulher, como se fosse um romance


                                                                                                             Monique Ramos

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